sexta-feira, 12 de março de 2010

cORAÇÃO gUARDA-tRECOS

Se todo o ser ao vento abandonamos

E sem medo nem dó nos destruímos.
Se morremos em tudo o que sentimos

E podemos cantar, é porque estamos
Nus, em sangue, embalando a própria dor

Em frente às madrugada do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos

E a alma beberá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.

4 comentários:

lú bonfim disse...

nas formas que perdemos. rasguei o cu com a unha.

Walker disse...

claro como uma adro.. como quintana. leve, quase várzea, quase fajã. delicado, direto, silente, sensível. sóbrio sem ser estridente. bom, muito.

highhellhills disse...

andarilho, ei de caminhar sobre pés firmes e almas vacilantes.

lulu: tu és um dínamo dos dedinhos arreganhados.

Mari Dutra disse...

morre mais o que não se sente