[lustração Mel Kadel]
Acordei com o tempo em que Bazárov deixara cair suas anotações na escadaria da Российская Государственная Библиотека. Conforme previsto, pendurei meu ventre no Subsolo das Memórias, e ele escreveu por de baixo da minha saia: os limites da língua são os limites do meu mundo. Alonguei meus sotaque russo até o domingo em que plantamos rosas amarelas na avenida LATIM e respondi: sujeito não objeta.
[no nosso singelo mafé da canhã, o sono das palavras dá de beber às árvores migratórias]
2 comentários:
vcs se esqueceram de transpor o latim para alem das fronteiras limitadas. Talvez tal limite deva ser quebrado pelo almoço de luas fogosas, ou de sujeitos desajustados. grite minhas entranhas, sim.
i.e.: a própria bíblia em si.
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