De retina suada e alma alvejada por projéteis eletrônicos, enguli os pacotes governamentais como se fossem feriado de manhã. Enforquei a sintaxe com coleira de fio dental e repeti passo a passo do disse me disse dos vegetais. Fiz que reconhecia a pontuação pálida fúnebre e sorri cerrado quando ele me reticenciou. Num desacato do tempo, peguei a pena que va g a r o s a mente caía e num movimento angular dei espirro para a parede que se alongava em mim. Sem nó, nem piedade fiz carinho nos tijolos que erguiam ocas e páginas vazias. Para fingir que eu também mentia afiei os dentes num tango de língua e saliva marinada.
- vamo voa?
- vamo voa?
- eu num voo só nado.
- só. se nada?- eu, nada.
4 comentários:
eu sabia que tinha asas nessa história.
tinha membros superiores do mesmo tamanho das coisas que não se mexiam na cidade das 13 pessoas.
eu também.
eu, também.
eu, tudo.
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