domingo, 27 de setembro de 2009



aquarela do Dahmer

bebia sonhos caninos com café e ternura de quem tem para onde voltar.
andava sem camisa desde que seus braços amordaçados ficaram curtos demais para escolher sua cor preferida.
sua extensão de pele amarela colonizava tudo que os outros nele reconheciam.
falava de números ímpares e cigarros sujos de azuis com propriedade de jardineiro químico.
não saía de si nem pra tomar banho de sol.
[era o mágico da cidade das 13 pessoas]

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