sexta-feira, 23 de julho de 2010

O que eu mais gosto das descobertas da simplicidade sensível é que ela faz o tempo derreter sem agonia. Ele só não pára, porque ainda há uma tríade hipócrita que se preocupa em não deixar que ele pare. Hipócrita é um pouco abusado, como diriam os bons costumes. Falsificador, bandido, e oportunista. Não, eu não estou a falar dos políticos contemporâneos. Eu estou falando sobre a revolta do superego, esse sujeito social que faz com que a alma e o corpo não possam condizer.

A revolução é importante, porra! Porra! Porra! Porra! Porra é um senso de verdade. Orgasmo feminino é uma falsificação desse senso. Basta comparar etimológica e sensivelmente. O que seria o feminino de porra? Porra! Sim a porra, apesar de não ser um desígnio feminino é uma palavra feminina. Ou seja, as suas mulheres não falam: vem lamber a minha porra!? Mentira, falam sim. Nada como fingir que é dor a dor que deveras sente! Viva o poeta de vários nomes! Poeta ator. Poetaor. Poetaor, está aí uma palavra que não existe, e que pode designar que você escreve ao atuar o sentimento que você captou. Nada como chorar com lágrimas pulando dos olhos, caindo pesadas nas maçãs da bochecha corada, estimulada, ensangüentada do choro que vem do fundo do corpo. Viva o Arnaldo Antunes! Aquele que lem bra q eu qebro o m a x i m o q u e e u POSSO o |limite da lingüística aplicada.! E o orgasmo e a porra? O suquinho e a porra? O cremosinho e a porra? Se eu tivesse um restaurante teria pratos com esses nomes: tagliarini ao cremosinho, com porra salpicada ao cu. Nada como ter escola!

3 comentários:

pedrinha disse...

Santa bigodagem!

highhellhills disse...

porra é um celular tocando dentro do útero seco meu.
Escolar, escolar: porra.

pedrinha disse...

Porra, superego! Pega kit nóia e vaza, porra!

No baile de máscaras queimaram-se todas em festa.