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Foto: Júnior Silgueiro
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Uma Gaia, que esfregou sua pele de ouro marrom contra meu eu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel
{Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu...}
Disse ela que com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher
Assim como eu
Gritou que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis, inventando um lugar
E eu corri para o violão, num lamento, e a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento, um membro.
2 comentários:
Macau não sabia mas tinha virado verbo do nosso verso. Em noites africanfakes era dele a música que escorria dos nossos instrumentos.
Ninguém nós mandará para o céu: nós tomamos o suco de Lampião, sentimos frio na savana e sorrimos ao som de um pagode qualquer.
Macau is out. Que venham os Fábios.
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