quarta-feira, 30 de setembro de 2009

não, não diga nada
na noite há sempre uma levada
que pende 
lenta
o chegar
da imensidão


toda madrugada
senta o vento ao pé da estrada
que escura 
aquieta
o pulsar
da solidão


roda estrelada,
num céu de sonho
a lua alada,
no azul 
espera
o recomeço
do amanhã

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