A minha soberania
é repartida:
o trigo cresce
solto (como o campo
de girassóis que
acompanha o nosso
olhar maduro)
dormimos e sonhamos
em reinos descampados
de esperança
tudo cresce e
o vinhedo verde
cora os dedos
sem futuro.
Já não sabemos
mais forjar
palavras e tratados
nem temos medo
do escuro
o nosso tempo está
contado
o povo sente
esse cantar
profundo
(o vento leva
os dias arrastados
para além
de todo muro)
as flores se misturam
2 comentários:
que bonito isso das flores se misturarem
Olá Pedrinha!! Conheci teu pai e teu tio na festa de Olímpia/SP. Um bjão. Como está Porto Alegre??? Meu blog é:www.lekabrecho.blogspot.com
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