quarta-feira, 15 de julho de 2009

maria-ninguém

'e como cê tá?'
ô fia, tô dormida da vida!
.
.
.
.
sempre,
o vai-vem, vi pela janela.
me esqueço no quarto e ninguém me chama.
fico de bruços brincando com a ponta desfiada do fio de minha sina.
dizem ser sabedoria do tempo.
eu só chamo velhice.
limbo da vida

5 comentários:

Sabrina disse...

lembrei mia couto. e as velhas almas que vagam esperando um encontro com a falta de solidão.

aluah disse...

texto excelente! a estética do poema favoreceu muito...

voltarei mais vezes por aqui.

Sabrina disse...

cátia,
coloca um casaco na mala.
fez um frio danado semana passada.

k . disse...

podexá

Drailler disse...

sabrina, não só lembra velha almas caminhando na inércia do espaço, mais também, o umbral que ela mesma materializou para si, sendo que não sabeo o qual e o porque.!!!!