Jamais vestira confusões em suas palavras.
O silêncio sempre fora maior
que qualquer imposição de um sentido próprio.
(Para o respeitar do instante
mantém-se
a mesma meditação cautelosa
sobre o dividir-se.
É como compreender
que para estar junto é preciso
unir’sem desordem.)
Seus olhos caminhavam cheios de encontro.
No cruzar de sua permissão
despida, desorientava julgamentos excessivos.
Não há nada capaz de escapar
o vazio
entre o foco e a claridade
de uma retina entregue. (Aqui cores
banham emoções sem dor, abrem
os braços e desfazem enganos
sozinhos.
Não há
nada em si que se deixe espalhar
sem estar inteiro.)
- Por favor,
pedaços pequenos
só serão restos se deixados
largados
ao peso
do tempo. (Já não sabemos mais
como voltar atrás.)
4 comentários:
..os pés fragmentam angústia
espirrando dor na calçada
muito, muito bom.
Somente me despiria embriagada de suas palavras
nada em si que se deixe espalhar
sem estar inteiro.
*por algum motivo isto soa muito bem.
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