domingo, 9 de agosto de 2009

Ela voltou! E comprou polvilho!


Ei! Disse aquela bruxinha marotisca, entre vestidos que escondiam sua fina pele friorenta. Dê-me um doce de polvo-polvilho-polvilhado. A certeza de que queria aquilo era tanto que o atendente se espantou. E ele perguntou: Você voltou e já está a pedir polvilhos?
Sim, respondeu a bruxinha - chamada Bruxela.
e agora não só o atendente de uma perna só se colocou nas mãos do espanto, mas todos os que puderam ouvir.
E se indagavam (todos e o corvo): como alguém com tantos vestidos sobre um único corpo pode ter tanta certeza de algo?
E ela sorriu à todos; não queria mais polvilho. Bruxela, agora, queria um mundo de doces. E todos regogizaram-se. Era tempo de comer polvilho, mas mais importante que isso, aquela bruxinha, a dos vestidos azuis e de todos os vestidos, mostrou que era possível se deleitar entre doces. A vida então, era doce.