Ah, meu amor contemplativo!
eterno em sua pureza
de nunca doer
te carrego nos olhos
da imaginação
na criança bonita
incapaz de fazer sofrer
E assim seremos
para sempre
conservados
no que havia de ser
Estamos em um campo
longo
solto
entre flores e sorrisos
tudo coube
em nosso contentamento
sentimento sossegado
sem revoluções massacres lamentos
Vamos,
por um oceano
calmo e infinito
navegando a sensação
de não conhecer
tudo que poderíamos ter vivido
Um comentário:
lindo este seu platônico amor, pedrinha!
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