domingo, 7 de setembro de 2008

Vestiu delicadamente olhos de saudades.
E foi ao seu encontro antes que precipitasse pensamento impedido.
Há dias respirava ares de hoje. E não havia poder resistir.

Os passos perdiam pernas de movimentos automatizados. Não existe estímulo consciente na sistemática do nervosismo.
Os olhos não sabiam de caminho trilhado. Só suprimiam o que souberam revelado por fim.
Ela estava linda como sempre que deixava sorrir sem medo de interpretações.

Imagem liberta segurava a lembrança em existir.
E era alvo e caminho e a pupila desavergonhada se abria a sorrir promessas de nunca mais ir embora.

Em sopro azul em mês de agosto.

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