sábado, 12 de julho de 2008

day-off pra para

Não peço para descer.
Reviro os olhos procurando rima branca na revolução de corpos magros, cortinas rasgadas e pizza requentada.
Minha vontade é comer pele de onça, só pra antropofagiar o sarau inquieto-descansado-parabólica-flagelos-esfinge que não me abandona a juventude dos ouvidos.
Abracei uma árvore do caminho só pra pingar colírio e coca-cola na fofoca do verde e o azul-céu, que se mexiam frescos comigo enquanto brigavam para meus olhos verem quem é que tinha mais cor.
As milhas ficaram compridas.
As rimas retas e em ângulo de subida caíram sobre a grama- papelão dobrada com tamanho de minuto em promoção.
Acho que senti uma espécie de Deus nesse tempo. Ele dançava com minhas mãos desenhadas com madeira chuvosa. A árvore parodiou nossa falta de matemática retribuindo sombra para refrescarmos a pele dos pés.

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