quinta-feira, 5 de junho de 2008

aspas

"bolo de cenoura com confetes em cima em agradecimento... dividir sentimentos que surgem na claridade da noite é feito algemas, porque me encanta, me intriga... fico naquela de querer ser você pra saber como pintas com os teclados conjuntos de letras tão fundos, por se dizerem profundos. assim a troca de lirismos já basta, exclui o beijo, o sexo, a carne. só nào ultrapassa os olhos... ah menina bonita dos cabelos curtos. talvez fosse melhor se você nunca pintasse seus lábios de vermelho, pra deixar a sua cor sempre tão viva... não me canso de ler você... nas fotos, nos textos, na noite, no claro, no buraco, na montanha, bem no alto da montanha...amo... sem complicação. não falo de amor pra todas as pessoas. mas pra você saiu assim... sem precisar de nada... apenas do suco de laranja na madrugada"


** as palavras que não são minhas encontrei escritas num pedaço de asa de borboleta enquanto caminhava esverdeada pela montanha. não resisti e fotografei. por causa da luz ou do horário não sei, não consegui captar o sapato vermelho com bolinhas que se mexiam que ela trazia na espécie de pés.

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