quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Roma
Não existe neste mundo cidade mais confusa do que Roma.
O anagrama é mais complexo que uma irônica sínquise.
O amor é complicado, mas em Roma ele é prolixo, anacoluto e hiperbólico...
O caos me deixa de queixo caído na fila do Coliseu.
Não existe diálogo mais ou menos andando perto do Fórum.
Ninguém desrespeita a capela Sistina.
Se temos língua-mãe, célula-máter,
Roma é nossa nona, nossa loba,
o que dizemos faz mais sentido lá,
a descer a corrente do Tibre
até desaguar no Mediterrâneo mar.
domingo, 11 de janeiro de 2009
segunda-feira, 7:38.
meus olhos inchados, encharcados
das buzinas que cruzam a rua capital federal.
as costas doem como segredo sagrado
e os sapatos exaustos estão frouxos.
é manhã, a rua está tomada
meu corpo, por pouco descansar
é cada vez menos tronco
e cada vez mais membros
jogados pela estrada
toda segunda-feira.
ontem muitas pessoas falaram e a música também.
de canções inevitáveis de tão simples
e de tão nostálgicas
porque tudo parece caminhar pra findar
debaixo da mesma árvore,
anos atrás.
antes da alvorada e da desilusão e da mágoa
e de todos meus companheiros perdidos
na batalha branca dessa estrada periférica
escândalos generalizados, pouca roupa e carvão,
prisões, filhos, dependência crônica
um milhão de pedaços do fundo do mar
construindo tijolo por tijolo
debaixo da água turva de tão branca.
medicina veterinária, sonhos angelicais eu sinto
a sensação da redenção anos adelante
há de ser só o óbvio, transcrito na pele
da senhora de vestidos febris (fugas à noite).
gostaria eu,
poder domar o cavalo que vive perto do mirante
através das dimensões
atravessarmos o riso e o fardo de cada coisa
grão a grão
até que nada mais permaneça
entre vallegrand e eu.
das buzinas que cruzam a rua capital federal.
as costas doem como segredo sagrado
e os sapatos exaustos estão frouxos.
é manhã, a rua está tomada
meu corpo, por pouco descansar
é cada vez menos tronco
e cada vez mais membros
jogados pela estrada
toda segunda-feira.
ontem muitas pessoas falaram e a música também.
de canções inevitáveis de tão simples
e de tão nostálgicas
porque tudo parece caminhar pra findar
debaixo da mesma árvore,
anos atrás.
antes da alvorada e da desilusão e da mágoa
e de todos meus companheiros perdidos
na batalha branca dessa estrada periférica
escândalos generalizados, pouca roupa e carvão,
prisões, filhos, dependência crônica
um milhão de pedaços do fundo do mar
construindo tijolo por tijolo
debaixo da água turva de tão branca.
medicina veterinária, sonhos angelicais eu sinto
a sensação da redenção anos adelante
há de ser só o óbvio, transcrito na pele
da senhora de vestidos febris (fugas à noite).
gostaria eu,
poder domar o cavalo que vive perto do mirante
através das dimensões
atravessarmos o riso e o fardo de cada coisa
grão a grão
até que nada mais permaneça
entre vallegrand e eu.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
00:14:41:00
Estrelas jovens a beira do buraco negro
OYPANIA alertou sobre o possível precipitar da Via Láctea
ao perceber
que entre o centro e o nada
cabe o nascer da criação
A mesma forma
a princípio
massa gravitacional do infinito
nuvens moléculas galáticas
A anos-luz do nosso Sol
visível luz misteriosa
a escapar de brincadeira
sem medo de ir mais além
Envolvidas em cada
instância
localizada
daquela distância
Combinam sinais aglomerados
frequentemente vibracionados
no orbitar do bem querer
Pensando mais que o imaginado
ganhando o céu e todo o espaço
na velocidade
dimensional
da expansão de pó e braços
No universo e cada passo
redescoberto de você
Instante novo
todo
agora é sempre
brilho
do viver
Tá tudo bem
OYPANIA a musa da astronomia na mitologia grega, simbolizada pelo sol.
OYPANIA alertou sobre o possível precipitar da Via Láctea
ao perceber
que entre o centro e o nada
cabe o nascer da criação
A mesma forma
a princípio
massa gravitacional do infinito
nuvens moléculas galáticas
A anos-luz do nosso Sol
visível luz misteriosa
a escapar de brincadeira
sem medo de ir mais além
Envolvidas em cada
instância
localizada
daquela distância
Combinam sinais aglomerados
frequentemente vibracionados
no orbitar do bem querer
Pensando mais que o imaginado
ganhando o céu e todo o espaço
na velocidade
dimensional
da expansão de pó e braços
No universo e cada passo
redescoberto de você
Instante novo
todo
agora é sempre
brilho
do viver
Tá tudo bem
OYPANIA a musa da astronomia na mitologia grega, simbolizada pelo sol.
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