sexta-feira, 29 de maio de 2009

mar azul infinito

Ah, meu amor contemplativo!
eterno em sua pureza
de nunca doer

te carrego nos olhos
da imaginação
na criança bonita
incapaz de fazer sofrer

E assim seremos
para sempre

conservados
no que havia de ser


Estamos em um campo
longo
solto
entre flores e sorrisos

tudo coube
em nosso contentamento

sentimento sossegado
sem revoluções massacres lamentos


Vamos,
por um oceano
calmo e infinito

navegando a sensação
de não conhecer
tudo que poderíamos ter vivido

Um comentário:

Don Fernão disse...

lindo este seu platônico amor, pedrinha!